Mesmo sem ter chegado ao Brasil oficialmente, não é novidade que o iPad já está nas mãos de muitos brasileiros. Até então, com lojas vendendo o tablet em shoppings e pela internet, o aparelho ainda não era compatível com as normas da Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel. Não era, pois um publicitário paulista descobriu um meio de abrasileirar a tecnologia e a novidade vem sendo disseminada pela rede, transformando o iPad em um aparelho "nacional".
Desde 5 de abril, o executivo-chefe da agência de marketing digital iThink Marcelo Tripoli usava seu aparelho com Wi-Fi, conforme relata em seu blog, o Update or Die: "meu notebook tem saído muito pouco da minha mesa, o iPad é mais leve, prático, está sempre ligado e a bateria dura o dia todo." Mas a conexão limitava-se à casa e ao escritório de Tripoli, que afirma, inclusive, ter precisado trocar o roteador, por se tratar de tecnologia mais antiga – que não se adapta bem ao iPad.
Porém, dois dias depois de o modelo 3G ser lançado nos Estados Unidos, em 30 de abril, ele recebeu a nova versão, trazida por um amigo, e resolveu adaptar um chip brasileiro da operadora Vivo para usar o aparelho com todas as funções disponíveis. Para fazer isso, basta pegar um objeto cortante (faca, tesoura, estilete) e recortar o SIM nacional para que ele caiba no aparelho. "Por sorte o iPad vem com um da AT&T que você pode usar como molde", diz no blog.
Depois do processo "cirúrgico", é necessário fazer algumas mudanças nas configurações do nome de ponto de acesso (APN, em inglês) do iPad. Mas Tripoli alerta para os riscos da operação: "Cuidado pois qualquer corte errado ou risco no contato metálico pode estragar seu chip".
Esse é o famoso jeitinho brasileiro.
Via AdNews
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